Segundo a Ford, um dos avanços que permitiram ao Ford GT alcançar esse resultado foi o uso de uma nova liga de alumínio chamada Pandalloy. Esse material é capaz de suportar altíssimas temperaturas e foi produzido com base em tecnologia aeroespacial. Desenvolvido pela parceria da PPR com Pratt & Whitney, o material foi pensando justamente com o intuito de contribuir para que o carro atingisse a marca e quebrasse o recorde.
"As corridas de automóveis têm sido um campo perfeito para a aplicação de algumas das novas tecnologias que estamos desenvolvendo para o mercado. O projeto Pandalloy é um exemplo muito empolgante. Essas novas ligas de alumínio são muito superiores às que existem hoje no mercado e estamos entusiasmados em ver até onde poderemos levar os limites de desempenho e eficiência, com impacto positivo no mundo. Nós quebrarmos recordes para provar que esses sistemas e projetos realmente têm uma função e podem ser aplicados em veículos de todos os tipos", disse Johnny Bohmer, dono da Performance Power Racing.
Vale lembrar que o Bugatti Veyron, que detinha o recorde anteriormente, não sofreu nenhuma modificação em seu motor W16 de 8.0 litros que gera mais de 1.000 cv de potência e permite o carro atingir uma velocidade máxima de 405 km/h.
Fonte: Fotos: Divulgação / por Raphael Panaro / MotorDream